Dedico esse poema ao meu querido e amado pai, João, que tanto aquece minha alma com seu amor, cuidado e desvelo. Sou feliz por tê-lo como pai, amigo e exemplo de vida. Ele não possui formação acadêmica, mas é doutor em dignidade, decência, honestidade e amor. Ah, sim, ele sabe amar, amar como ninguém. E hoje, sou ainda mais feliz por vê-lo desempenhar seu papel de avô com muito louvor. Felizes são meus filhos, muito, muito felizes! Pai, obrigada por ser exatamente como é e por todo esse amor, que me dá sempre. Eu te amo!!As tuas mãos tem grossas veias como cordas azuissobre um fundo de manchas já cor de terra- como são belas as tuas mãos -pelo quanto lidaram, acariciaram ou fremiramna nobre cólera dos justos...Porque há nas tuas mãos, meu velho pai,essa beleza que se chama simplesmente vida.E, ao entardecer, quando elas repousamnos braços da tua cadeira predileta,uma luz parece vir de dentro delas...Virá dessa chama que pouco a pouco, longamente,vieste alimentando na terrível solidão do mundo,como quem junta uns gravetos e tenta acende-los contra o vento?Ah, como os fizeste arder, fulgir,com o milagre das tuas mãos.E é, ainda, a vidaque transfigura das tuas mãos nodosas...essa chama da vida - que transcende a própria vida...e que os Anjos, um dia, chamarão de alma...-Mario Quintana
Sua Katola.
Querida Kátia: eu é que agradeço a sua visita tão simpática! Tão bom saber que algumas receitas te fazem voltar ao tempo da infância, onde sempre moram os melhores momentos da nossa vida.
Adorei o poema de Mario Quintanilha e a tua sentida homenagem ao teu pai. Linda!!!
( Amiga: desculpa,mas ainda não me estás seguindo. Pelo menos ainda não vi).
Bjn
Márcia